#ninguém sai vivo daqui
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Crítica - "Ninguém Sai Vivo daqui" é um filme impactante
Descubra "Ninguém Sai Vivo Daqui", um filme impactante de André Ristum que explora a brutalidade histórica de Barbacena. Prepare-se para refletir e se emocionar! #Cinema
“Ninguém Sai Vivo Daqui“, de André Ristum, é uma obra cinematográfica que se destaca tanto pelo seu conteúdo histórico quanto pela sua execução artística. Baseado no livro “Holocausto Brasileiro” da jornalista Daniela Arbex, o filme nos leva de volta ao hospital psiquiátrico Colônia, em Barbacena, Minas Gerais, durante a década de 1970. Desde o primeiro frame, fica claro que esta não é apenas uma…
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Relato de quem ta sendo comida por um pau gostoso. (26-10-2024)
Enviado ao Te Contos
Ola, ai TeContos e a todos que estão lendo, conheci essa pagina a uns 3 meses e desde então venho com muita vontade querendo contar a minha, sido um grande tesão lendo as historias aqui.
Bem, eu sou uma mulher de 26 ano que desde cedo aprendeu a fazer escolhas erradas, desde os 17 anos eu comecei a namorar um garoto que também tinha a mesma idade que eu, mas que logo começou a se envolver com coisas erradas, drogas, roubos, furtos... Preso algumas vezes eu achava que poderia tira-lo dessa vida e errei. Casamos mesmo a contra gostos dos meus pais que ainda eram vivos e diziam que esse homem era errado pra mim. Bom eles estavam certo!
O tempo passou, tive 2 filhos dele, que continuava entrando e saindo da prisão ate ser preso por coisa mais grave e assim ficando vario anos preso, ele me fez jurar espera-lo, eu fiquei sozinha no mundo, minha Irma foi embora pra outro estado, meus pais faleceram, e eu sozinha com 2 filhos.
Cansei e quando fui em uma visita no presídio falei que queria me separar e ela ameaçou, ainda me fez fazer sexo com ele.
Lá estava eu com 24 anos, sai do presídio, chorando, mas decidida, tinha que em uma semana, arrumar as minhas coisas e dos meus filhos, vender o que tinha (moveis, eletros dormestico e brinquedos deles) e ir embora só com nossas roupas, fugir!
Fiz tudo isso em menos de 5 dias, ele esperava que eu fosse parecer pra visita da semana, mas eu já tinha fugido. Mudei meu nome, mudei o dos meus filhos e ate tirei o pai.
Essa é um resumo da minha vida. Sei que nem é lugar pra isso, mas queria contar antes de entrar no assunto daqui do TeContos.
Tem cerca de 1 ano que vim morar aqui nessa vila, minha casa é fundo com fundo com outra, e nessa outra mora o Antonio, um homem casado, de 48 anos, que ajuda a todos aqui fazendo serviços em casa quando se precisa.
Desde quando vim morar aqui, todo dia vejo seu Antonio, no quinto, cuidando de algumas coisa na parte da tarde, ou das plantas, ou dos pássaros, e por varias vezes já o vi nu, quando vai pegar toalha no varal, achando que ninguém ta vendo, bom eu vejo e passei a imagina a rola dele em mim.
Porra! 26 anos, quase dois anos sem sexo, só vivendo em siririca, qualquer rola já resolve o problema, e a dele resolveria de boa pois é grande e grossa, eu via e quando deitava lá ia os dedinhos trabalharem.
Uma tarde eu cheguei do trabalho, estava lavando umas roupas no tanque e estendendo, quando ele perguntou a mim se eu gostei do que eu tinha visto na noite anterior. Eu fiquei vermelha pois não imaginava que ele tinha me visto, mesmo assim falei que sim, que gostei sim, que ele estava em forma.
Bom, ele tinha ido pegar a toalha, pra varia, nu, mas dessa vez com o pau duro.
Ele se aproximou e baixinho falou que se eu quisesse eu poderia ver mais, e ate fazer mais coisa, sorriu e eu babei na buceta, em chamas eu nem pensei, só perguntei como?
E ele disse ainda baixinho; - se quiser só continuar vendo, basta vir ver aqui como você já faz ou pedir que eu te mostro, e se quiser algo mais, basta deixa a sua bucetinha lisinha e me chamar que eu sou louca por lisinha e a sua deve ser uma delicia.
Ele foi pra sua casa e eu entrei, fui tomar banho, siririca de novo, a noite deixei minha buceta lisinha, e na tarde do outro dia, quando cheguei do trabalho o chamei dizendo que precisava de ajudar aqui em casa, ele veio e assim que ele passou da porta eu segurei o seu pau, por cima da sua bermuda, e disse a ele que queria ele duro, peguei sua mão e coloquei por baixo do camisão que eu estava vestido, fiz ele sentir a minha buceta lisinha, fechei a porta, tirei o camisão deitei no sofá, e ele veio, ajoelhou entre minha pernas e chupou forte a minha buceta, parecia que minha alma estava sendo tirada do meu corpo.
Sua língua ia desde o meus cuzinho ate a minha buceta, molhava tudo, entrava e saia, ele sugava, cuspia em cima, lambia, brincava com o meu clitóris, foi uma loucura, eu gemia baixinho, mordia a camisa para não perder o controle.
Ele estava com o pau durão, abaixou a bermuda, aquela tora pulou apontando pra cima, ele pediu para eu chupar rapidinho, deixar bem molhado pois ele queria comer a minha buceta, eu voei, abocanhei sua rola, estava dura, quente, engoli, passei minha língua, cuspi para molhar bem, punhetei, chupei, babei, deixei no ponto.
Voltei a mesma posição que eu estava, deitava com as pernas pra fora do sofá, ele pincelou a cabeça do seu pau pela extensão da minha buceta e depois foi enfiando, e eu pude sentir um pau de homem de verdade em mim após tanto tempo. Aquele pau estufou a minha buceta, eu sou magrinha, foi delicioso sentir, ele foi cuidadoso, enfiou devagar, começou de forma lenta o vai e vem, aumentando o ritmo aos poucos, acostumei rapidinho com a largura e tamanho, logo ele tava me fodendo rápido, forte, indo ate ao fundo e tirando quase toda, fazendo bater suas bolas na minha bunda.
Depois ele me pediu pra ficar de 4, eu fiquei, bundinha redondinha, pequena, branquinha, pra ele ficar admirando enquanto via seu pau entrando e saindo de dentro da minha buceta, que estava bem gulosinha.
Ele metia firme, fazendo seu corpo bater na minha bunda, segurava na minha cintura, algumas vezes se inclinava por cima de mim para beijar minha nunca, e aproveitar pra dar aquela pegada gostosa nos meus seios, ai voltava a segurar em minha cintura e meter forte na minha buceta, eu rebolava, ia pra frente e pra trás, pedia mais forte, gemia. Como é bom ser comida!
Ai chegou o momento que ele avisou que iria gozar, que não iria aguentar segurar, eu só pedi;
- por favor! Encha a minha buceta!
E assim ele socou e gozou, e foi muito, encheu que transbordou. Ele sentou sem forças nas pernas eu só virei ainda de 4 no sofá e cai de boca no seu pau, que estava melado, quente, ainda pulsando, nossa que delicia, ate salivei agora.
Estou agora sempre chamando ele pra “fazer algum serviço” aqui em casa e com essa desculpa dar pra ele e me satisfazer também.
Enviado ao Te Contos
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Notas para o diário
deus tem que ser substituído rapidamente por poemas, sílabas sibilantes, lâmpadas acesas, corpos palpáveis, vivos e limpos.
a dor de todas as ruas vazias.
sinto-me capaz de caminhar na língua aguçada deste silêncio. e na sua simplicidade, na sua clareza, no seu abismo. sinto-me capaz de acabar com esse vácuo, e de acabar comigo mesmo.
a dor de todas as ruas vazias.
mas gosto da noite e do riso de cinzas. gosto do deserto, e do acaso da vida. gosto dos enganos, da sorte e dos encontros inesperados. pernoito quase sempre no lado sagrado do meu coração, ou onde o medo tem a precaridade doutro corpo.
a dor de todas as ruas vazias.
pois bem, mário - o paraíso sabe-se que chega a lisboa na fragata do alfeite. basta pôr uma lua nervosa no cimo do mastro, e mandar arrear o velame.
é isto que é preciso dizer: daqui ninguém sai sem cadastro.
a dor de todas as ruas vazias.
sujo os olhos com sangue. chove torrencialmente. o filme acabou. não nos conheceremos nunca.
a dor de todas as ruas vazias.
os poemas adormeceram no desassossego da idade. fulguram na perturbação de um tempo cada dia mais curto. e, por vezes, ouço-os no transe da noite. assolam-me as imagens, rasgam-me as metáforas insidiosas, porcas... e nada escrevo. o regresso à escrita terminou. a vida toda fodida - e a alma esburacada por uma agonia tamanho deste mar.
a dor de todas as ruas vazias.
Al Berto, in: A dor de todas as ruas vazias
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Esse prazer de sonhar é invencível para mim. O prazer de descrever minha própria desgraça. Existe algo de sádico em revelar os meus sentimentos. Como incomoda perceber esses sentimentos envelhecendo e perdendo a força. Aquilo que, na juventude, me era à flor da pele… a persona envelhece a cada dia, esvaziando aos poucos os sonhos. É um instinto que mata: essa necessidade de crescer, de garantir segurança; nada é como se quer, nada é como imaginamos, nada parece acontecer — e eu estou aqui, odiando ter que morrer. Talvez essa seja a última vez que essa sombra vai escrever, porque ela precisa parar, esvaziando cada centímetro das emoções por dentro.
Posso escrever uma música, posso contar tudo e não significar nada. Ninguém vai ler, e sua piedade é repulsiva, então sai daqui; se pudesse, eu acabaria com isso, destruiria tudo, não fosse pela covardia — ou por esse amor estranho, que nunca sei se é amor ou apenas humanidade. Sinto muito, de verdade. Não quero ouvir conselhos, então pare de dizer o que você quer. Vamos apenas deitar aqui e dormir. Que eu acorde amanhã com um suspiro mais leve, inspirando futuros que deem sentido ao meu passado, para que eu possa pensar: eis aqui eu, vivo e andando.
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de 09/09/24, nas notas do celular
(voltando depois de eras como de nada tivesse acontecido)
hoje iniciei um curso sobre uma autora que não conheço. ela se chama glória anzaldúa e é chicana. chicanos são pessoas que nasceram em alguma parte do méxico que acabou sendo engolida por alguma parte dos eua (pelo que eu entendi) e aí os moradores viraram imigrantes meio que do dia pra noite e tal.
foi legal a primeira aula, eu gostei. quase paguei um mico dizendo que tinha usado o trabalho da moça na ic, mas ela é outra pessoa com o mesmo nome só. ainda bem que não falei nada, imagina só ela dizendo ué mas eu nunca escrevi sobre isso..... acho que eu engoliria uma daquelas cadeiras de vergonha!
mas o que eu quero dizer é: tive um mental breakdown de manhã antes de ir. chorei e tudo, uma loucura. acho que (com certeza) era nervosismo porque o curso é no campus I e eu não sei nada do campus I e eu iria e voltaria sozinha já de noite e eu tinha acabado de ler garotas mortas da selva almada e tava traumatizada pensando meu deus eu vou pegar um taxista e ele vai me matar tava escrito no livro que a gente (mulher) só não morre quando sai de casa por sorte e aí se não for meu dia de sorte choro choro choro desespero
daí fui, né. peguei o ônibus e tinha um carinha simpático lá no ponto que me ajudou com formas de chegar porque ele também estuda na ufpb (só que no campus I!). daí na rodoviária peguei um uber com um cara simpático que me perguntou a situação política da cidade ao lado (sendo que não sei direito nem da minha) e me deixou na porta do cchla e foi até fácil encontrar a sala (apesar de ter passado reto por ela e encontrar uma moça e perguntar oi você sabe onde fica a sala de reuniões e ela dizer fica aqui ó e apontar pra uma porta na minha cara). e de repente no meio da aula (que começou atrasadona) chegou uma colega daqui e eu por dentro fiquei uuuuuuuu alguém conhecidooo não vou voltar sozinhaaa \(>o<)ノ(porque até então era só eu eu minhas paranóias e as 6 mil mensagens que eu mandava pra minha mãe a cada passo).
no intervalo lanchamos e passeamos pelo lugar pra ver como é lá e é bem bonito e grande e em todo canto que você olha tem 35 gatos diferentes e plantas e venta forte e frio pras 15h da tarde. combinamos de voltar juntas aí na hora o uber tava 35 reais deus nos livre. ai vamo de ônibus? será que a gente acerta? acerta não tá danado que ninguém ajude a gente só tem que pegar um que pare na integração 🚍 (aí com o motorista do primeiro que parou) moço, esse passa na integração? você pega o 300, 301 ou 302 e ele vai diretinho pra lá beleza obrigada
pegamos o 3200(!) com cadeira vaga e um pouco de medo de perder o de volta pra cá porque só teria outro de novo às 19h. mas conseguimos chegar na hora e comprar a passagem em cima da hora só pra o ônibus atrasar meia hora e eu quase fazer xixi na roupa porque tava com medo de ir ao banheiro e ele chegar!
a volta foi tranquila, o ônibus veio todo apagado e tava friozinho e eu tava ouvindo conselho do almir guineto e outros sambinhas. foi muito bom, até achei que ia chorar, mas nem.
engraçado: quando desci do ônibus meu pai tinha ido me buscar na parada só que eu fui andando pra encontrar ele no caminho mas a gente acabou desencontrando e eu tive que voltar pra parada pra gente voltar pra casa como pode isso loucura de loucos.
foi uma tarde legal, apesar do chororô de mais cedo. chegar em casa foi a melhor parte. tirar a roupa apertada, colocar meu vestidinho, contar como foi, jantar, banhar, dormir dormir dormir acordar alguma hora da madrugada ir ao banheiro colocar ração pros gatos abrir as notas do celular pra escrever...
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CINEMA I Estreias: Caminhos Cruzados, Como Vender a Lua, MaXXXine, Twisters, Ninguém Sai Vivo Daqui
‘MaXXXine’ e ‘Twisters’ estreiam nos cinemas de São Paulo; veja o que está em cartaz MaXXXine com Mia Goth SÃO PAULO – Nesta quinta (11), seis filmes estreiam nos cinemas de São Paulo, com o destaque para “Twisters”, com Glenn Powell e Daisy Edgar-Jones, e “MaXXXine“, terceiro filme da trilogia com Mia Goth. Veja a lista completa a seguir. Caminhos CruzadosLia, uma ex-professora com…
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Ninguém Sai Vivo Daqui - Trailer Oficial
‘TRAILER DE FILME. 11 DE JULHO NOS CINEMAS’!
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Precisamos falar sobre o luto.
Ninguém sabe muito bem como o luto funciona. Muito menos o que é o luto ou quanto tempo dura. O pior é que só quem passou pelo furacão do luto entende um pouco, muito pouco, desse sentimento.
Perder alguém querido, familiar ou amigo, é difícil. Como é. Você se pergunta se poderia ter feito algo diferente, se essa coisa de destino existe, se chegou a hora da pessoa, e porque chegou a hora da pessoa. Por que agora? Por que não daqui 10, 20 anos? Por que alguns conseguem burlar a morte e outros não? Por que? Por que? Por que?
O pior do luto é que quem nunca passou por ele, não sabe como ajudar quem está passando. O luto é um tabu. É como se falar da morte e da fragilidade da vida fosse muito pesado pro cérebro humano. Mas a morte é a única coisa que todos nós vamos vivenciar um dia. Uma das certezas da vida é que ninguém sai vivo dela. Então porque não falamos mais sobre a dualidade entre vida e morte?
Passar pelo luto é difícil, ainda mais numa sociedade onde não se pode falar abertamente sobre a perda. Onde as pessoas se sentem incomodadas e desconfortáveis com assuntos mais obscuros e assuntos que não temos muito conhecimento sobre.
Quem já passou pelo luto já ouviu a frase “nossa, mas já faz um ano e você ainda ta em luto?”. Mas gente, existe uma data de validade pro luto acabar? No meu caso já fazem sete anos e ainda dói. E tenho a certeza que vai doer para todo o sempre.
No livro “The Year of Magical Thinking” a escritora americana Joan Didion escreve sobre seu luto por perder o marido e a filha. Ela explica que o luto não é apenas a morte de alguém. Mas a morte de uma parte sua. Uma parte que nunca mais vai existir.
Didion também explica que o luto vem em ondas. E pessoas que já passaram ou ainda passam por essa dor também descrevem essas mesmas ondas. Dias bons e calmos, e dias péssimos. Dias onde respirar e levantar da cama é difícil. Mas aí passa, e de repente vem de novo. E passa. E vem. E passa. E vem.
“Apenas os sobreviventes de uma morte estão verdadeiramente sozinhos” escreve a autora. “Quando lamentamos nossas perdas, lamentamos também, para o bem ou para o mal, nós mesmos. Como somos. Como não somos mais. Como um dia não o seremos.” E como dói aceitar essa parte de nós que não seremos mais. A esposa, a filha, a irmã, a melhor amiga.
Precisamos falar mais sobre o luto. Precisamos entender mais o luto. E precisamos acima de tudo entender que não é ruim sentir dor, tristeza, desamparo, raiva. É importante viver o luto. É importante entendê-lo. É importante compreender que cada um lida com a perda de um jeito. Mas ignorar e fingir que não aconteceu não vai dar certo. Uma hora a onda vem e te derruba. Mas aí não é mais onda. É tsunami.
Temos que aprender a navegar nesse mar. Quando ele está calmo, é tranquilo. Mas quando a maré está alta e o mar está agitado é um desafio. O luto nunca passa. A dor nunca passa. A falta nunca passa. A gente só aprende a viver com ela. A gente aprende a nadar no mar agitado, na maré alta. A gente aprende a boiar nas águas e a esperar a tempestade passar. Uma hora passa. Aí o sol vem. O mar se acalma. E conseguimos respirar de novo. E esse ciclo vai ficando mais fácil. Você passa a conhecer as águas, a maré, os ventos e até a tempestade. Aprendemos a conhecer o clima e a perceber quando as coisas estão prestes a mudar, e assim, se preparar. Mas para isso é preciso vivenciar a dor, a perda. É preciso lamentar todos os aspectos do que já foi e não é mais. É preciso sentir. E não vou mentir, vai doer, e vai ser desconfortável. Mas só assim conseguiremos aprender a navegar nesse mar.
Precisamos falar sobre o luto. Precisamos entender o luto. Precisamos compreender que está tudo bem em não estar bem. A maré vai mudar. Sempre muda.
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Resumo dos últimos tempos.
Eu não gosto de nada, não gosto mais do que eu gostava, não gosto mais de música, não gosto mais de pessoas, não gosto mais de carnaval, não gosto mais de beber, não gosto mais de fuder, não gosto dos meus atos, não gosto do ato dos outros, não gosto mais de nada, mas sigo firme e vivo. Eu sei a causa disso, esse não gostar veio de me preparar para o mal que outras pessoas podiam me causar, para estar pronto para uma guerra, até os ultimos detalhes, devido aos ultimos ocorridos da minha vida, isso se reflete com o que eu faço agora e minha impotência diante dos fatos que me cercam.
Para me livrar de quem eu não gosto é simples, basta matar a pessoa; mas não quero melar minha mão com esse pecado depois de um aborto que nem eu mesmo fiz e era o certo a se fazer provavelmente e que tem o gancho com outro problema meu, a não desistencia de nada.
Se atendo a minha privação obsessiva isso me fez gerar uma apatia por tudo que me atraia e relaxa, e uma porta de entrada para os vícios, como o de punheta que desenvolvi.
Ando perdido, cansado, sem fé na vida, pedindo para Deus perdoar meus pecados e correndo numa direção que não é minha, sendo que eu estou em minha própria mente,
Ando querendo paz e vivendo nada, em constante ansiedade e crises de pânico, sentindo o peso de não ser nada além de medos da minha própria consciência.
Sei que sou feito de carne e que possívelmente daqui a 30 anos eu vá ta rindo desse texto mas eu sei que no rumo que ta indo eu vou fazer merda até com o meu próprio futuro tão seguro e prazeroso que busco, não num sentido de jogar ele fora e virar um viciado fudido mas sim da questão de eu me meter em uma vida que não foi pra ser escrita por mim e que acontece tanto em tantos lugares do planeta, não sou especial mas minha vida é diferente, mesmo sendo igual, vou ser feliz.
Outros fatos que estão na minha mão eu sei em tempos normais eu sentiria a dor e o peso dos meus atos e seguiria firme e feliz arrependido pelo o que eu fiz, mas me reflete não só como a pessoa ter sido um erro ou o que acarretou ter sido algo que nunca pensei em passar por questões aleatórias e morais, bem eu sou de carne e isso para mim apenas me reflete a impotêncialidade e fraqueza e no meu não pensar acarretado por medos inconscientes e ai vem de novo a mesma merda de frase "Eu não mereço isso" e cá estou eu escrevendo esta merda para ver se me retiro do meu trono de imbecilidade e volto a minha pista, ao meu raciocínio, à minha história.
Vícios não são o caminho pra ninguém e sei lidar muito bem com eles, agora que estou nesse estado até nisso tenho fracassei mas retorno pra dizer que só com fogo se luta com fogo e nesse caso o que gerou foi o execesso então que receba a falta dele, normalmente, vai se ajustar orgânicamente.
Sobre minha impotência e medos e crises de pânico só gero uma opção, parar de putaria e aprender que ninguém está atrás de mim, que ninguém está em uma rede de conexões para me matar e destruir tudo aquilo que eu tenho e almejo, tenho que entender que tenho que voltar a ver os mundos com os olhos que Deus me deu e deixar quem cultiva o errado morrer no errado e ter o racíocínio de quando eu tinha antes. Meu racíocínio ta destruido por que não acredito em mim, tudo que sai da minha boca ou da minha cabeça parece que não presta ou que não faz sentido, mas tenho que viver, e isso que vai ser feito, eu penso, eu também tenho moral, eu também sou gente, isso reflete fisicamente e mentalmente em minha postura e autoestima, logo eu com tantas qualidades sendo nivelados por uma burrice crônica e injusta querendo entender e me adaptar nesse cenário de pura merda estágnada e sei que não estou no meu lugar, porque escrever agora é a merda mais próxima do que eu fazia antes e pela primeira vez em muito tempo estou voltando a me sentir eu mesmo escrevendo isso aqui.
E para sanar os meus problemas de vez, seria relaxar, e fazer algo que eu goste em tão longo tempo de descanço que não recebo e me censuro, aquilo que eu sinto que estou fazendo errado em simplesmente relaxar, aquilo que me faz pensar em nada de um jeito certo e ainda mais fazer minha mente pensar em besteira e em planos gêniais, minhas besteiras.
Nescecito relaxar e fazer algo que eu queria fazer e que isso era uma das raízes da minha rebeldia pós extremo cuidado com a vida e seu jeito de ser.
Tudo que eu estudo, tudo que eu faço, é nada se eu realmente não quiser fazer, e que eu faça a partir de hoje tudo o que eu realmente quero e o que ajude algum próximo meu, claro.
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recomeços após o desânimo
Ando desesperançoso, e isso me assusta. Desacreditado desse engodo todo. Caminho pensando; a que serviu toda a liberdade que eu consegui? De forma tal que uma liberdade solitária seria, então, o nosso fim.
Tragicômico, uma vez que somos programados pela linguagem para evitar sofrer. Se fazendo valer das mais divertidas estratégias, já fadadas ao fracasso. Talvez tentamos isso justamente para poder rir. E sofrermos antecipadamente o que é intrínseco do vínculo - o início, o meio e o fim. Todos dentro da mesma piscina, no entanto ninguém sai vivo daqui.
Talvez seja essa a jornada, de tentativa e erro através do conflito. Sofremos os desamores a conta-gotas, como quem goza da vida pelo seu avesso; pela emoção de morrer aos pouquinhos. Como quem fuma uns três cigarros toda vez que vê um amigo, bebe cerveja, ou se vê no espelho.
Logo, para além do prazer pelo desfecho, manejamos também nos libertar pelo fim. A exemplo d’O Livro Egípcio dos Mortos, originalmente conhecido como Livro Para Sair ao Dia, indicando uma iluminação ao morrer. Nesse livro é descrita uma etapa chamada psicostasia, onde individualmente nossas almas são sopesadas, e do lado oposto da balança uma pena do corpo da deusa Maat, da ordem e da razão.
Nesse momento a esperança é de que nossos corações não manifestem seu testemunho contra nós. Em uma metáfora para quem deita a cabeça no travesseiro com a tranquilidade de ter permanecido fiel a si.
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4 filmes nacionais que abordam saúde mental com delicadeza
Quatro filmes nacionais abordam saúde mental de forma delicada, ampliando o debate sobre depressão, suicídio e ansiedade. #SaúdeMental #FilmesNacionais #MetadedeNós
Quatro filmes nacionais abordam saúde mental de forma delicada, ampliando o debate sobre depressão, suicídio e ansiedade. Nos filmes “A Metade de Nós”, de Flavio Botelho, “Meu Casulo de Drywall”, de Carol Fioratti, “Ninguém Sai Vivo Daqui”, de André Ristum e no documentário “As Linhas de Minha Mão”, de João Dumans, a temática é debatida de forma franca, segura e honesta. Fomentando junto ao…
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#andré ristum#andrea horta#As linhas de minha mão#Cacá Amaral#Caco Ciocler#carol fioratti#CVV#denise weinberg#filmes sobre saúde mental#flavio botelho#joão dumans#Karen Scavacini#Maria Luisa Mendonça#metade de nós#meu casulo de drywall#ninguém sai vivo daqui#saúde mental#Vita Alere#Viviane de Cássia Ferreira
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The Eras Tour, a review de quem não vai
Taylor Swift está na indústria desde 2006, e passamos juntos uma relação de amor e ranço dentro do espaço de amadurecimento de cada um. Não me considero fã — no sentido de que não encontro nela a mesma conexão pessoal que tenho com Miley Cyrus, Blondie, Aly & AJ… —, e por isso não fui um dos dois milhões de brasileiros na fila da Tickets 4 Fun (na verdade, há outros motivos também).
No entanto, sempre que um álbum desse período pós Big Machine Records sai e consigo comprar, encontro uma caixinha de pérolas: é muita música bacana que faz a gente se sentir abraçado, se divertir, chorar… enfim.
Com mais de três horas de show, a The Eras Tour é um projeto mega ambicioso de alguém igualmente ambiciosa. A Taylor é uma das poucas, senão a única, “veterana” da indústria que ainda tem gás pra dar: ao contrário de (por exemplo) Miley, que disse à Vanity Fair que sente dor física quando precisa assumir o papel de Pop Star, a loirinha do batom vermelho parece extremamente confortável e feliz no meio de tanta gente gritando seu nome.
Chega a ser um pouco bizarro às vezes, mas hey — no maior estilo Taylor Swift, “ninguém falaria isso do Paul McCartney, certo?”
E tal qual o ex-Beatle, Swift faz shows em estádios com mais de três horas de duração parecerem brincadeira de criança. Mas ao contrário dele, mesmo que Taylor passeie por toda a sua discografia e entregue a uma multidão mais de três horas por noite de música ao vivo (lê-se: sem dublar gravações), ela não é ovacionada pelo comentarista outsider, mas sim criticada por não seguir a linha da “cantora pop”.
Mas também… Taylor Swift não é cantora pop. E um dos motivos pelo qual estou feliz de “passar” essa turnê é justamente a esperança desse tipo de realização chegar na mulher daqui uns dez anos. Ela não precisa de balé, coreografia e estruturas grandiosas para que sua arte brilhe — e honestamente, ela não foi feita para isso: mesmo os meus amigos que são mega fãs acham cringe algumas de suas danças nessa turnê.
As pessoas precisam entender que, se tratando de Taylor Swift, o evento É a Taylor Swift. Ela poderia estar ali só na voz & violão que um setlist de três horas teria o mesmo poder de encantamento para todos os presentes.
E está tudo bem, porque um show não deveria ser sobre pirotecnias, coreografias, escorregar em línguas ou qualquer outra bobagem faraônica imposta nem sei por quem a essa galera da música nos últimos anos.
Grandes shows deveriam ser sobre grandes músicas, sobre reviver momentos quando aquele ao vivo tão esperado acontecer. Deveria ser sobre conhecer fãs e admiradores de uma artista que fez parte da sua história, e estar num espaço onde muita gente compreende isso quando “o mundo” diz que é loucura, já que poucos entendem o poder da arte, da musica… de salvar vidas. De fazer um dia medíocre se transformar no melhor dia de nossas vidas.
E quando vejo os fãs da Taylor trocando pulseirinha feita em casa e indo à loucura dentro (e fora) de estádios quando as músicas estão tocando, percebo que os Swifties tão quase num planeta que é só deles, porque num mundo onde o “ato musical mainstream” nasceu pra ser efêmero e de momentos “impactantes”, aquelas músicas se tornam clássicos aclamados e respeitados por anos a fio.
É por isso que Taylor Swift é uma existência interessante no pós capitalismo atual, e é por isso que a The Eras Tour é o grande evento que tem sido.
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NESTES CONTOS 95% DOS PERSONAGENS SÃO NEGROS, MULATOS, MORENOS, PARDOS ENFIM, AFRODESCENTES. FICA A CRITÉRIO DE VOCÊS LEITORES DECIDIREM QUEM SERÃO OS AFROS E OS BRANCOS. OBRIGADO POR LEREM NOSSOS TEXTOS
QUALQUER SITUAÇÃO, PERSONAGEM E LUGAR É DA OBRA DOS AUTORES OU SEJA PURAMENTE FICÇÃO.
MÃOS NEGRAS
DE PAULO FOG E IONE AZ
- Não vou me afastar dele. - Eu nem quero isso. - Sei, te conheço Roberto. - O que foi agora? - Quer qualquer motivo para ver sua Cecilia? - Eu, imagina, aquela guria já saiu daqui a tempos. - Como sabe, como tem tanta certeza? - Por que seu irmão disse. - Fagner, aquele ali sempre soube te defender. - Mais essa agora Luzia achei que estavamos de boa. - E estamos, só não quero surpresas, aquela fulana por aqui, ciscando no que é meu. - Ouvi certo, quer dizer que finalmente sou seu? - Ouviu e se quiser continuar ouvindo se mantenha bem longe dela. - Lógico amor, eu te amo. - Agora vá, logo a farmácia fecha. - Qual é o remédio mesmo? - Já te disse, até parece que não presta atenção a seu filho, compre o xarope e a bombinha do José. - Tá, vou e volto no som e na luz. - Vá homem. Roberto sai cantarolando algo de um cantor que ele tanto aprecia, 3 quadras e lá esta entrando na farmácia imperial. - Tudo bom seu Rogério? - Maravilha, o que quer? - Xarope e a bombinha para o José. - Coitado do garoto qualquer mudança ja fica doente né. - Pois é, quando Luzia esperava ele teve muito infortúnio mais agora é só felicidade. - Que assim seja seu Roberto. Roberto assina a nota e logo sai ali com os medicamentos numa sacola. - mais olha quem é vivo sempre surge por ai. - Oi Cleuza, tudo bem? - òtimo, só quem não ficou bem foi a coitada da Cecilia. - Ela quis , ela teve. - Fácil dizer isso tendo um teto para se esconder. - Mais ela tem também, tem lá em Cazajeiras. - Não soube não, pegou fogo em tudo, foi uma dó que só. - E ela? - Esta morando em Runai, junto de um velho bebedor, apanha quase sempre. - Não posso fazer nada, ela quis assim. - Ela não te traiu, o covarde foi tú. - Você diz isso por que ela é sua amiga. - E foi tua mulher e ai? - Já disse não quero mais falar disso. - Sabia que ela tava de bucho. - O quê? - Três meses, adivinha quem é o pai? - Não pode ser. - Pois então vá falar com ela. - Não posso. - Vá. Cleuza lhe dá um pedaço de papel com o endereço de Cecilia. Mau chega em casa e roberto vai despejando tudo para Luzia que ouve aquilo e logo grita em raiva. - Coisa de mulher rameira, é golpe, sei muito bem disso. - quando você ficou grávida de José, bem que quis o pai dele, ao menos que ele viesse ver o filho, não? - Você vai lá? - Eu vou. - Eu não vou, não tenho nada perdido por lá. - Vou ficar uns 3 dias fora. - Tudo bem, você quer assim. Jantar na mesa e o silêncio é a voz que rege. No outro dia logo cedo Roberto se despede do garoto José e olha para Luzia que lhe cobra com olhar como que se não saisse dali e ficasse com ela por o resto dos dias. - Eu volto. - eu sei. - Vai me esperar? - Talvez. - Te amo. - Eu sei. - Vou indo. O homem entra ali no ônibus ninguém ali para ver ele seguir rumo ao desconhecido, o guri foi a escola e Luzia decidiu lavar a casa e roupas. - Tudo certo, tomara que eu não me arrependa. Quatro dias depois ele desce ali na rodoviária, ninguém de novo, mais ele trouxe algo, a criança e os documentos, Cecilia falecera assim que ele pois seus pés naquele casebre, o velho mau cuidou do enterro e ja deu o filho ao pai e os documentos. - Não quero nada daquela mulher por aqui. - tá certo. Recém nascido no colo, a criança não chora tanto, em uma parada lhe deram leite e até pedido de adoção, Roberto fez jura, vai criar seu filho. Agora ele anda com certa dificuldade, só levara uma pequena mochila com duas trocas de roupas e agora trouxe duas malas, 3 bolsas de criança, o velho deu tudo a ele já que foram ganhas do pessoal dali. - Velho miserável, tenho certeza que Cecilia faleceu foi de fome, isso sim, agora fico eu a criar, ainda bem que tenho Luzia. O homem segue até que vê Adalberto seu colega de futebol aos domingos. de bike o mesmo vem e ajuda com as malas na rabeira da bike. - Ainda bem que te achei cabra. - Olha, eu já ia virar tô indo pros lados de Conceição. - Fazer o quê? - Dizem que tem duas lajes para encher. - Olha, só vou deixar a criança e vou contigo, preciso arrumar mais ganho, tenho mais uma boca aqui. - Vamos logo. Logo chegam na casa, nada de Luzia e José, Roberto deixa as malas e bolsas na varanda e diz a Adalberto que depois vai no lugar. - Resolva logo vou deixar teu nome lá na obra viu. - Obrigado mano. Duas quadras depois ali, Roberto para na esquina,, Luzia a beber com 3 homens no bar da Penha, o lugar é bem conhecido por péssima reputação. - Luzia. - O que foi, veio buscar tuas coisas? - Achei que fosse estar no trabalho. - e eu achei que teria um marido. - quando terminar te espero em casa. - Fiquei lá, só saio daqui no entardecer. - tudo certo. ele sai em retorno a casa e Luzia olha o marido ali a dobrar a esquina, se despede de todos e vai atrás. - Roberto. - O que foi? - O que é isso? - Meu filho. - Filho, seu filho? - Cecilia esta morta. - e te deixou este presente? - Só vou pegar minhas coisas. - E vai para onde? - Eu me arranjo. - Sei disso, logo vai estar com qualquer puta. - Disso eu sou de sorte, olha só onde estou. - Quando me viu e me chamou já sabia quem eu era. - Eu sei, por isso não me fiz de valente. - Valente, você é o homem mais tranquilo, não trouxa. - Eu vou cuidar da criança. - Por que? - Por que eu quero. - Tem que beber com teus amigos. - Era o Jorge, Damião, Lucas. - Agora bebe com eles. - Seus primos vieram te visitar. - Tanto faz, pouco importa. - Eles estão em casa. - sua casa, já não é minha. - O que quer mais de mim, me perdoe. - Não há perdão, não houve vitimas. - Eu gosto de você. - mais não me ama. - Não creio nisto. - Bebe com qualquer um. - Não sou santa. - O que mais faz em minha ausência? - Penso em te fazer o homem mais feliz.
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Livro 11: Burzun and the fate
Monochromgarten:
Livro 11: Burzun and the fate
- Eu acredito que este lugar é um infinito meio-tempo entre aquele em que estamos vivos, e aqueles em que estamos mortos, mas afinal, isso não faria sentido, faria?
- Se eu não visse tantos ao meu redor, pensaria ser só uma imaginação da minha mente inquieta. Vendo todos aqui, significa que já estou morta, então não esperança alguma que eu possa acordar outra vez.
Eu me sinto feliz de notar que é a justiça quem tudo rege, então estarei sempre segura. Eu perguntei a Lapis se alguém já morreu aqui, ela disse que não; que nunca viu ninguém que desejasse sumir daqui. Eu compreendo que este lugar é perfeito? Deve ser assim...
Às vezes, sozinha durante a noite, eu consigo fechar os olhos e sonhar com aqueles que deixei, aqueles que eu amava. Eu me pergunto se sentem minha falta, claro que sentem. Eu me pergunto se continuam felizes mesmo sem mim. Queria que não notassem que deixei de existir, afinal eu continuo presente! É verdade, eu continuo olhando a todos quando sorriem. Por mim, eu deixaria, como aqui, num passe de mágica, uma bela mensagem para eles, para que continuassem sorrindo, pois estou muito bem.
Continuarei a encontrar novos amigos, aprender coisas novas. Eu tentarei seguir meu sonho aqui mesmo, ou começar um novo sonho. Lá, a maior vontade que eu tinha era de comover quem lesse minhas histórias. Aqui, será...
- O que me realiza é compreender cada vez mais o mundo que nos cerca e a alma da gente.
- Eu não sei o que farei agora; algo me diz que não preciso mais ser uma escritora...
- Você não é a Ilusão?
- E o que dá para fazer com isso?
- Tudo? Assustar os outros?
- Isso não é grande... Quero um sonho grande!
- Por que não sai por aí entregando flores para os defuntos?
- Você é muito mal, Hakuchyou.
- Seria lindo, eu pessoalmente a acompanharia.
Seguinte:
Livro ½ do 11: Burtengarten
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Trago-lhes da minha biblioteca as páginas ilustradas da versão japonesa de No One Here Gets Out Alive (Daqui Ninguém Sai Vivo), a primeira biografia de Jim Morrison (1943-1971), escrita pelo jornalista Jerry Hopkins (1935-2018), com informação adicional adicionada por Danny Sugerman (1954-2005), manager dos Doors de 1971 a 2005. Esta biografia, lançada em 1980, revitalizou a popularidade dos Doors e de Morrison e serviu de base para o filme de Oliver Stone, de 1991, embora este tivesse ignorado muitas das informações do livro e distorcido, à sua maneira, dentro de uma visão particular, a vida de Morrison e a trajetória da banda. Nesta versão japonesa, aparecem algumas fotos que não constam das versões norte-americana e portuguesa (publicada pela editora Assírio & Alvim dentro da coleção Rei Lagarto). Portanto, enjoy!
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